Lula chora após quilombola pedir ajuda de joelhos
Presidente participou de um evento para sancionar a Lei Paulo Gustavo de incentivo à Cultura, quando foi interrompido por liderança do Quilombo Rio dos Macacos.
O presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) se emocionou durante o evento de sanção da Lei Paulo Gustavo de incentivo à cultura. A cerimônia ocorreu na noite desta quinta-feira (11/5), na Concha Acústica do Teatro Castro Alves, em Salvador, e foi interrompida quando uma mulher da liderança do Quilombo Rio dos Macacos tentou subir no palco para fazer um apelo ao presidente.
Os seguranças tentaram impedí-la, mas Lula pediu que ela fosse levada até ele. No palco, a mulher se ajoelhou e pediu ajuda. "Nosso povo está morrendo. Lula, pelo amor de Deus", disse.
Lula abraçou a mulher, que se chama Rose Meire da Silva, e assinou um papel. Pela página oficial no Instagram, o Quilombo Rio dos Macacos explicou se tratar de um documento expondo a situação da comunidade.
Após a saída da Rose Meire do palco, Lula chorou e precisou tomar um copo de água antes de continuar o discurso. "Essa mulher representa um pouco do que passa o povo brasileiro", disse.
"Esse país chegou a ser a sexta economia do mundo, mas me parece que o destino nos jogou uma praga de gafanhoto. Em apenas 4 anos, destruíram tudo o que nós fizemos. Esse país gerou mulheres como esta, desesperadas, e são 33 milhões de pessoas que voltaram a passar fome nesse país", completou o presidente.
Incentivo à cultura
A sanção da Lei Paulo Gustavo marca a conclusão de um longo percurso. O projeto passou pela Câmara dos Deputados e foi aprovado pelo Senado Federal em março de 2022, mas acabou vetado pelo então presidente Jair Bolsonaro (PL).
A lei homenageia o ator e humorista Paulo Gustavo, que morreu em 2021 vítima da covid-19, e destina R$ 3,8 bilhões de superávit financeiro do Fundo Nacional de Cultura (FNC) ao setor cultural, com o objetivo "de recuperar o prejuízo causado sob o governo de Jair Bolsonaro".
“Essa sempre será uma prioridade em nosso governo. A cultura movimenta a roda da economia e ilumina o caminho que devemos seguir rumo a um país mais desenvolvido, mais justo, mais inclusivo e muito mais feliz”, declarou Lula em sua conta oficial do Twitter.
A lei homenageia o ator e humorista Paulo Gustavo, que morreu em 2021 vítima da covid-19, e destina R$ 3,8 bilhões de superávit financeiro do Fundo Nacional de Cultura (FNC) ao setor cultural, com o objetivo "de recuperar o prejuízo causado sob o governo de Jair Bolsonaro".
“Essa sempre será uma prioridade em nosso governo. A cultura movimenta a roda da economia e ilumina o caminho que devemos seguir rumo a um país mais desenvolvido, mais justo, mais inclusivo e muito mais feliz”, declarou Lula em sua conta oficial do Twitter.
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